Professores do Centro de Educação Infantil (CEI) “Vilma Martins” receberam nesta terça-feira, dia 4 de junho, nos períodos da manhã e da tarde, uma palestra sobre a Síndrome Mão-Pé-Boca.
Doença causada pelo vírus Coxsackie, a síndrome acomete principalmente crianças menores de 5 anos, que possuem imunidade mais baixa embora também possa ocorrer em adultos.
As orientações foram repassadas, na ocasião, pelas enfermeiras Érica Rodrigues e Carolina Tonani de Oliveira Melo. “A doença é transmitida por uma pessoa contaminada por meio de tosse, saliva, contato direto com as pequenas bolhas nas palmas das mãos e sola dos pés, aftas na boca, que são sintomas da doença, que também pode ser transmitida por meio de fezes infectadas. A forma de prevenção nada mais é do que cuidados com a higiene e, principalmente, a lavagem das mãos”, explicou uma das enfermeiras, que alertou que a doença pode trazer agravamentos como encefalite.
Professores do CEI “Vilma Martins”, dos períodos da manhã e da tarde receberam as orientações sobre a Síndrome Mão-Pé-Boca (Foto Micael Nunes / Ascom Prefeitura)
As enfermeiras explicaram que a criança ao ser diagnosticada com a Síndrome Mão-Pé-boca deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem.
“Os pais e ou/responsáveis ao identificar o aparecimento dos sintomas principais, que são as bolhas nas palmas das mãos, sola dos pés e na boca devem buscar atendimento médico imediatamente além de deixar essas crianças isoladas. As crianças acometidas pela Síndrome Mão-Pé-Boca ficam irritadas e precisam de cuidados especiais”, completaram.
Outra recomendação é para quem for manipular a criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também.
Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos que possam ter contato direto com a saliva. Recomenda-se também a não compartilhar objetos pessoais.
De acordo com a secretária municipal de Educação e Cultura, Cida Meira, que esteve presente na palestra, a atividade foi oferecida através da parceria entre a Prefeitura de Bataguassu, por meio das Secretarias Municipais de Saúde e Educação e Cultura; e Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A secretária municipal de Educação e Cultura, Cida Meira comentou que atividade foi oferecida através da parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde e Educação e Cultura; e SES
“Recebemos o contato da Secretaria de Estado de Saúde e optamos por disponibilizar essas orientações para os profissionais da unidade escolar Vilma Martins por ser o Centro de Educação Infantil em que temos mais crianças matriculadas”, comentou. A CEI “Vilma Martins” atende atualmente 200 alunos.
Segundo a gerente de Atenção Básica de Saúde, Claudete Ferreira do Nascimento, “mesmo com a cidade livre de surto da doença, a intenção é que as orientações repassadas aos professores sejam também direcionadas aos pais e/ ou responsáveis pelas crianças para auxiliá-los a identificar e evitar a proliferação da doença”, disse a gerente, que comentou que a atividade foi realizada de forma preventiva uma vez que é uma doença sazonal, muito comum nesse período.
Nesta quarta-feira, dia 5 de junho, uma ação educativa com as crianças do CEI Vilma Martins está agendada para às 9 horas (horário de Brasília) em prevenção a Síndrome Mão-Pé-Boca.
Estiveram presentes na atividade, a diretora da Centro de Educação Infantil (CEI) “Vilma Martins”, Maria Pereira; a secretária municipal de Saúde, Ariele Jerônimo; a gerente de Saúde, Elayne Cristine Nunes Rodrigues; a enfermeira Rosângela Kawakita além da equipe pedagógica da CEI.
Palestras foram ministras para professores do CEI “Vilma Martins”, nos períodos da manhã e da tarde sobre a Síndrome Mão-Pé-Boca (Foto Micael Nunes / Ascom Prefeitura)
Mão-Pé-Boca
Caracterizada por erupções cutâneas nas mãos, pés e boca, além de outros sintomas como febre e mal-estar geral, a doença transmitida por vírus pode se espalhar rapidamente, especialmente em ambientes como creches e escolas. Para proteger as crianças e comunidades, é essencial estar ciente das medidas de prevenção e controlar a propagação da doença.
Se a criança apresentar sintomas de Mão-Pé-Boca, é importante que ela permaneça em casa para evitar infectar outras pessoas e que os pais procurem a unidade de saúde mais próxima para atendimento médico.
Síndrome Mão-Pé-boca é uma doença causada pelo vírus Coxsackie, que acomete principalmente crianças menores de 5 anos (Foto Divulgação)
Dicas de prevenção
Higiene das mãos: Lavar as mãos regularmente com água e sabão é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação da doença. Incentive as crianças a lavarem as mãos após usar o banheiro, antes de comer e após tossir ou espirrar.
Limpeza e desinfecção: Superfícies e brinquedos frequentemente tocados por crianças devem ser limpos e desinfetados regularmente. Isso ajuda a reduzir o risco de contaminação e propagação do vírus.
Evitar contato próximo: Incentive as crianças a evitarem o contato próximo com indivíduos infectados, especialmente aqueles que apresentam sintomas da doença. Isso pode ajudar a reduzir a transmissão do vírus.
Etiqueta respiratória: Ensine as crianças a cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com um lenço de papel descartável ou o braço dobrado. Isso ajuda a evitar a disseminação de gotículas infectadas no ar.
Texto: Bianca Lima